HEPATOLOGISTA EM VITÓRIA

Áreas de atuação

Gastroenterologista

Médico especialista que cuida de todas as doenças relacionadas ao aparelho digestivo, que se estende desde a boca até o ânus, passando pelo esôfago, estômago, pâncreas, intestinos e reto. Queixas de má digestão, queimação no estômago, empachamento, distensão abdominal, azia, além de enjoo, dor abdominal, alterações do hábito intestinal, como diarreia e “prisão de ventre” (constipação), entre outros achados, merecem avaliação e seguimento pelo Gastroenterologista.

Hepatologista

Médico especialista que se dedica ao estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o fígado, a vesícula biliar, os canais biliares e eventualmente o pâncreas. Queixas como olhos e pele amarelados (icterícia), fraqueza, aumento do volume abdominal, vômitos e/ou evacuação com sangue, dor ou desconforto abdominal, urina escura, fezes mais claras e até mesmo sangramento pelo nariz ou gengiva podem representar alguma doença hepática e exigir avaliação e seguimento pelo Hepatologista.

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Sobre nosso atendimento

A primeira consulta com a Dra. Karoline Amancio tem a duração média de 1h30. Indispensável trazer para o primeiro encontro todos os exames realizados previamente (laboratoriais, endoscópicos e de imagem), além das receitas e nomes das medicações ingeridas nos últimos 6 meses, incluindo chás, ervas, fitoterápicos e suplementos.

Recomenda-se chegar com 15 minutos de antecedência para o preenchimento de um questionário, necessário para direcionar a primeira consulta. Os retornos para complementação da investigação iniciada ocorrem em um período de até 30 dias.

As consultas podem ser realizadas: no consultório; em domicílio, quando a Dra. Karoline vai até você e realiza o atendimento em sua casa; em ambiente hospitalar, seja para emissão de um parecer ou seguimento de um paciente durante a sua internação e à distância, de forma online, através da Teleconsulta.

Contamos com um serviço adjunto de Ultrassonografia geral no consultório de Vitória/ES, sob os cuidados do médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem Dr. José Fernando Pandolfi Júnior (CRM-ES 8823 - RQE 7064). A realização do ultrassom também admite a possibilidade de atendimento em domicílio.

Perguntas frequentes

A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, afeta cerca de 30% dos brasileiros e normalmente não dá sintomas, como boa parte das doenças do fígado. É detectada na maioria das vezes durante exames de check-up ou durante a investigação de alguma outra condição clínica.
Sua principal causa é a presença da síndrome metabólica, ou seja, pacientes com obesidade, diabetes ou pré-diabetes, aumento dos níveis de colesterol e/ou triglicerídeos e hipertensão arterial. Até 70% dos pacientes diabéticos apresentam esteatose. Além disso, a ingestão de bebida alcoólica e alguns medicamentos também podem estar envolvidos.
Importante destacar que embora ela seja reversível, se houver modificação do estilo de vida e controle das comorbidades, de forma silenciosa a esteatose pode, através da indução de uma inflamação crônica do fígado, evoluir para a cirrose e até mesmo câncer de fígado.
Por isso a importância de consultas periódicas e check-ups acompanhados da realização de ultrassom de abdome e dosagem das enzimas do fígado, em especial na população de risco (como os portadores de obesidade, diabéticos, etilistas).

Definitivamente não. E atenção, nem tudo que é natural faz bem e boa parte dos chás, ervas, fitoterápicos, suplementos e vitaminas podem induzir ou agravar uma inflamação hepática preexistente (o fígado é silencioso e muitas vezes alguns problemas já estão lá e não sabemos).
Essas substâncias são metabolizadas pelo fígado, o principal órgão responsável pela “desintoxicação” do corpo e, muitas vezes, o sobrecarregamos ingerindo compostos contendo várias plantas, com a seleção inadequada da porção atóxica da mesma, podendo ainda haver contaminação química e/ou por micro-organismos em virtude do armazenamento inadequado.
As hepatites induzidas por chás podem não causar sintomas, manifestando-se apenas através de alterações das enzimas hepáticas (que se não forem dosadas no sangue, o diagnóstico não será feito) ou podem ter espectro clínico variado, causando desde hepatites agudas, de evolução benigna ou na forma grave, induzindo à hepatite crônica, cirrose hepática, transplante de fígado e/ou óbito.
A hepatotoxicidade desses compostos é de difícil comprovação, pois a automedicação é frequente e o paciente em geral não informa seu uso a seu médico.
Além disso, muitos produtos naturais podem interagir com medicamentos tradicionais, interferindo no seu metabolismo e modificando sua ação terapêutica ou acentuando seus efeitos tóxicos para o fígado.
Confira no artigo abaixo a lista de chás com maior potencial de induzir inflamação no fígado:

https://www.sbhepatologia.org.br/cientifico/ged/volume30/6.pdf

A quantidade segura ingerida depende do gênero, de fatores genéticos, ambientais e psicossociais. De modo geral, o limite aceitável para a OMS (Organização Mundial de Saúde) é de cerca de 30g de etanol por dia, considerando um adulto saudável e sem outras doenças de base.
Uma dose padrão tem aproximadamente 15g de álcool ou, em termos práticos, 350mL de cerveja (~ 5% de álcool), 150mL de vinho de mesa (~ 12% de álcool) ou 40 mL de destilados – vodka, whisky e cachaça (~ 45% de álcool). Sendo assim, o limite de consumo seria em torno de 2 latas de cerveja/dia ou 300mL de vinho de mesa/dia ou 80mL de destilados/dia.
Já a estimativa de dose consumida para induzir à cirrose hepática seria de cerca de 80g/dia por 10 anos, o equivalente a 3 garrafas de cerveja/dia ou 5 latas de cerveja/dia ou 5 taças de vinho de mesa/dia ou 5 doses de cachaça/dia ao longo de 10 anos.
*Para mulheres, devemos reduzir esses números em 20%.
Os jovens universitários são considerados a população mais vulnerável ao consumo de bebidas alcoólicas e este pode interferir no desempenho acadêmico dos estudantes, expor os jovens a acidentes de trânsito, comportamento sexual de risco, gravidez não planejada, violência, ferimentos não intencionais, entre outros.
Por isso não é clichê falar “beba com moderação”. Buscar o equilíbrio é fundamental para a manutenção da nossa saúde física e mental.

Na grande maioria das vezes não. Apesar da ferritina alta poder indicar sobrecarga de ferro no organismo, isso só é visto em 5 a 10% dos casos. Nesse contexto, precisamos avaliar também o índice de saturação da transferrina, em conjunto com os demais exames, para direcionarmos nossa conduta.
Na maioria dos pacientes o aumento da ferritina está associado a um processo inflamatório, cujas principais causas são: doença hepática alcoólica; doença hepática gordurosa metabólica (esteatose hepática = gordura no fígado); doenças autoimunes; infecções agudas ou crônicas; neoplasias (tumores); doenças sistêmicas crônicas (diabetes, por exemplo); sobrecarga de ferro (hemocromatose primária ou secundária). No consultório do Hepatologista, a causa mais comum de hiperferritinemia é a doença hepática metabólica gordurosa, algumas vezes agravada pelo consumo abusivo de álcool. O tratamento é individualizado e direcionado conforme a causa (ou causas) e inclui mudanças no estilo de vida, suspensão do álcool, controle do diabetes, dentre outros, ficando a sangria reservada apenas para os casos de sobrecarga de ferro, que são a minoria.

Definitivamente não. Já faz algum tempo que recebo questionamentos durante as consultas sobre a efetividade do “protocolo de limpeza do fígado e vesícula biliar”, que promete eliminar cálculos biliares por meio das fezes, de forma indolor, após um período de ingestão de suco de maçã, hidróxido de magnésio, azeite de oliva e frutas cítricas (podem existir variações nos ingredientes). Além de não haver comprovação científica da sua eficácia, ele também pode ser prejudicial a saúde.
Em um artigo científico publicado no jornal The Lancet em 2005, pesquisadores constataram que o que os adeptos expelem nas fezes não são cálculos biliares, mas sim “resíduos” daquilo que foi ingerido (ácidos graxos), comprovando que esse protocolo é um mito e as alegações feitas por alguns, enganosas.
Destaco ainda que ao “hiperestimular” a vesícula na presença de cálculos, pode-se desencadear a migração e impactação dos mesmos, a depender do seu tamanho, em alguns pontos críticos da via biliar, levando a inflamações e/ou infecções potencialmente graves. Na lista das principais complicações estão: colecistite, colangite e pancreatite aguda biliar.
Para evitar que isso ocorra, evite os tratamentos ditos “caseiros” antes de consultar um especialista.
Lembre-se: tanto o fígado quanto a vesícula biliar não necessitam de nenhum tipo de limpeza, mas sim, de hábitos saudáveis. Uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras, açúcares e carboidratos, feita em intervalos regulares, baixo consumo de bebida alcoólica, prática de atividade física regular, uma boa hidratação e noite de sono são o segredo para mantermos nossa saúde em dia. Se quiser ler na íntegra o artigo publicado no The Lancet (está em inglês), clique aqui:

https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140673605663738/fulltext

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Dra. Karoline Amancio

Olá, é um prazer ter vocês aqui. Antes de apresentar meu currículo, gostaria de iniciar minha apresentação com informações tão relevantes quanto às técnicas, que nos fazem refletir que além de uma profissional, aqui também temos um ser humano, que enfrenta os mesmos desafios cotidianos que a maioria de vocês.

Sendo assim, sou a Karol, cristã iluminada por Deus, apaixonada pela minha família, dança e viagens, filha de duas pessoas ímpares, meus amados pais José (in memorian – saudades eternas) e Maria da Penha, minhas raízes e fonte dos meus valores.

Sou capixaba, morei durante toda a infância em Aracruz, mudando para Vitória aos 13 anos, já visando melhores condições de estudo.

Casada com o José Fernando, marido e pai amado, médico exemplar, que me deu o melhor presente da vida, nosso filho Luca, aquele que trouxe luz e toda a montanha russa de emoções que caracteriza a maternidade.

Sobre a profissional

Agora me apresento como médica. Em 2001, aos 17 anos, iniciei o curso de medicina na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), formando em 2006. Na sequência, segue meu currículo, com as residências médicas e principais cursos realizados:

2007 – 2009: Residência de Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (IAMSPE/SP) – RQE 7070.

2009 – 2011: Residência de Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) – RQE 7071.

2011 – 2012: Residência de Hepatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) – RQE 7173.

Setembro de 2011: Fellowship na UTI de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Clínic em Barcelona/Espanha.

Maio à Novembro de 2021: Pós-graduação – MBE (Master in Business and Entrepreneurship) na faculdade Link School of Business (LSB) em São Paulo/SP.

Fevereiro à Outubro de 2022: Programa de autoconhecimento e gestão emocional “Eu Protagonista” do Método Santé (@metodosante).

E que venham novos desafios. Importante frisar que nesse mundo tecnológico e acelerado em que vivemos é preciso sair do piloto automático e desenvolver habilidades além da medicina. A especialização que fiz com temas que envolviam negócios, gestão, empreendedorismo, finanças e people skills (habilidade de gerir emoções e lidar com pessoas), assuntos não abordados de forma adequada na faculdade, reforçou o que eu já sabia: a base de tudo o que fazemos são pessoas. Por isso, independente do que nos propusermos a fazer, que não percamos a coragem e a empatia. Santé!

Deixo aqui uma provocação:

“Antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o fizeram adoecer.” (Hipócrates)

Depoimentos de alguns pacientes

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(27) 99662-7702

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

- VITÓRIA: Segundas, Terças, Quartas, Quintas e Sexta - feiras, de 10 às 18h.

Atendimentos domiciliares, noturnos, e aos fins de semana, a combinar, conforme disponibilidade de agenda.

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E-mail

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